Música Para Os Dias; (Trilha Sonora para SUPERSENSE)
/ Day Songs; 2024 (Soundtrack for SUPERSENSE)
Música Para Os Dias surge como trabalho em uma residência artística. De uma viagem para Viena ao encontro de Doc para conhecer a base da Supersense, vem a ideia de criar uma espécie de diário dos ouvidos/trilha sonora para os dias passados ali.
Este trabalho contém um certo jogo de “regras" bastante específico: Todos os dias uma música seria composta e finalizada a partir dos sons captados em gravações de campo naquele mesmo dia. A música possuiria 5 gravações de campo e 5 instrumentos (estes representando os 5 sentidos), as faixas todas seriam compostas dentro da escala pentatônica pelas 5 notas, teriam seu tempo em 70bpm, pois este era o número do prédio da Supersense.
Dessa maneira têm-se ao todo 5 faixas, que trazem aos ouvidos o que se viveu ali. Podemos dizer que de algum jeito, esta obra habita o campo dos filmes sem imagens.
Este trabalho conta com o apoio da Supersense e toda sua equipe, Doc e da Teenage Engineering. E em futuro próximo contará com uma prensagem em vinil.
MeMataAMiTambíen; (Direção Criativa)
/ MeMataAMiTambíen (Creative Direction)
A partir do convite de Edu Mazarotto e Magê Mazzonetto para integrar a equipe da MeMata, atuando como diretor criativo com toda liberdade em seu fazer, elaboram-se trabalhos de diversas naturezas e materialidades. Criação de vídeos, fotografias, trilhas sonoras e estratégias criativas. O design fica a cargo da Duda Camargo.
Logo no seu ano de fundação, a MeMata conquista um prêmio na Bienal do Design em 2024 na categoria de Identidade Visual.
A marca tem em sua natureza a cultura punk se fazendo como pilar estético para toda sua construção visual.
Aqui constam imagens da banda Bufo Borealis e da chef Thayná Negreiros.
Çã (Experimentos Gráficos e Audiovisuais)
/ Çã (Graphics and Audiovisual Experiments)
Como artista visual, a partir de experimentações com a identidade da marca, foi desenvolvida uma série de peças gráficas e vídeos curtos.
A experiência sinestésica ao juntar a bebida, o som de campo e a trilha, composta exclusivamente para este trabalho a partir de sintetizadores analógicos, traz um ponto de vista único sobre a marca.
Como desdobramentos para a Çã, também criam-se conteúdos em fotografias e mini documentários contando a história de diversos clientes.
Da Cinematografia (Filmes Narrativos e Publicitários como Diretor de Fotografia)
/ Cinematografia (Narrative and Commercial Films as Director of Photography)
boi de conchas, curta metragem, 2024.
aluísio, o silêncio e o mar, curta metragem, 2022.
brahma, comercial, 2023
contanto até que, letrux, videoclipe. 2022
Na posição de diretor de fotografia, Vitor esteve a frente em diversos sets de filmagem de campanhas publicitárias e curtas metragens.
Seu trabalho foi reconhecido em muitos e prestigiados festivais, como Sundance, Seattle International Film Festival, Cannes, El Ojo e Festival De Cinema do Rio De Janeiro.
Aqui, encontra-se uma seleção de seus trabalhos mais notórios. Para assisti-los clique sobre a imagem e será redirecionado para o link do filme.
spotify, comercial, 2021
rexona, comercial, 2023.
banco pan, comercial, 2023
Pullovers (Projeto Gráfica da Capa do Disco e Fotografias para Mídia)
/ Pullovers (Graphic Project For The Album Cover and Press Release Photography).
Aqui, na função de designer, a convite de Habacuque Lima, o artista é convidado a elaborar a nova capa, identidade gráfica e fotografias da banda PULLOVERS, no seu retorno após 10 anos.
A ideia surge a partir de uma provocação em uma conversa, onde através do processo experimental do Emulsion Lift, passa a se desenvolver essa estética. De maneira totalmente analógica, as fotografias eram feitas, impressas e removidas do papel fotográfico. Com isso, tem-se uma película plástica muito fina com a imagem e esta então é colocada sobre um suporte, neste caso o papel. A fotografia da capa é do próprio Habacuque, entretanto foi adaptada ao processo escolhido, junto das fotografias dos membros da banda.
O álbum foi selecionado como um dos 50 discos nacionais de 2024 pela APCA.
Silversterkläusen; 2023 (Fotografia Still Documental)
/ Silversterklausen; 2023 (Documental Still Photography).
Trata-se de 1 de seus 2 trabalhos comissionados na Suíça, realizados na virada do ano de de 2022/23.
Aqui, com a abordagem documental, Vitor constrói uma série de imagens sobre o Silvesterkläusen, uma tradição suíça do cantão de Appenzell Ausserrhoden, celebrada em 31 de dezembro e 13 de janeiro. Grupos de "Chläuse" usam trajes elaborados, tocam sinos e cantam o Zäuerli de casa em casa.
Breathe; 2024 (Fotografia Still Documental)
/ Breathe; 2024 (Documental Still Photography).
O trabalho surge a partir do convite de Léo Carneiro e Sami Smidi, responsáveis pelo shala Coletivo Mysore, localizado em São Paulo, um lugar de prática do Ashtanga Yoga. Com um olhar atento à prática e ao dia a dia do yoga, constrói-se esta série documental. Também sendo um praticante do Ashtanga, cria-se uma relação bastante íntima e de imersão ao registrar esses momentos.
Stasimuseum; 2023 (Fotografia Still Documental)
/ Stasimuseum; 2023 (Documental Still Photography).
Em uma viagem para Alemanha, o artista é responsável pelos registros do Stasimuseum em Berlim.
Dedicado à história da Stasi, a polícia secreta da Alemanha Oriental (RDA). Localizado no antigo quartel-general da organização, o museu exibe documentos, equipamentos de vigilância e escritórios preservados, incluindo o do líder Erich Mielke. Oferecendo uma perspectiva sobre os métodos de controle e espionagem da Stasi, além de explorar a vida sob o regime da época com seu olhar documental.
Äbä, Genau; 2023 (Fotografia Still Documental)
/ Abä, Genäu; 2023 (Documental Still Photography).
Trata-se do segundo de seus trabalhos comissionados na Suíça, realizados na virada do ano de de 2022/23.
Esta série documental trata-se da relação dos lenhadores no vilarejo de Degersheim, Appenzell Ausserrhoden. No inverno há a tradição de podar as árvores podres, como forma de manutenção ambiental, combustível para o período mais frio e estruturas para a construção civil. Pertencer ao ambiente e estabelecer relações com as pessoas, estando presente com olhos atentos em condições bastante desafiadoras, ao mesmo que invisível para que o trabalho fosse feito sem distrações e capturado da maneira mais natural possível.